DESVÃOS

Tu que passeias pela noite
Hora dos espíritos livres
Roubaste minha razão
Trouxeste-me nova vida
Sigo sôfrego sem olhar para trás
As amarras foram soltas

Imagino-te a cada instante
Refaço nossos beijos
Anseio teu reencontro

Paixão desvairada
Que invade o ser
E cria realidades
Nos desvãos entre certo e errado
Forbidden love but without prohibitions

Saí de mim mesmo
Abri-me para ti
Prevejo-te em meu futuro
Fiz pacto de amor

Publicado originalmente no zine Os Putos e as Donzelas # 13 (Jan/Fev de 2007) do grupo literário Luminários.