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MEU MENINO VADIO
Tem sido comum encontrarmos livros de relatos de mães e pais de crianças com autismo sobre sua trajetória com essas pessoas especiais que muitas vezes transformam famílias inteiras.
No entanto, é claro que nem tudo é alegria e mudanças existenciais. O caminho é por vezes acidentado, cheio de dúvidas e sofrimento. Nem todos os familiares experienciam somente as alegrias de tem um filho “diferente”, e muitas vezes até se sentem culpados por não sentirem a exultação descrita por outros pais.
No livro Meu Menino Vadio (Intríseca) do jornalista Luiz Fernando Vianna encontramos um relato de uma sinceridade tocante. Muitas vezes descrevendo com um tom realístico que chega a causar incômodo, situações vividas por ele e seu filho com autismo, bem diferente dos relatos em geral românticos, de superação e redenção final. Nada contra estes, mas assim como cada autista é único, cada família experiencia a situação de modo distinto.
Um livro que causa desconforto, como causam todos os bons livros, que nos faz pensar em todas as transformações trazidas por essas pessoas especiais sobre as quais ainda estamos aprendendo acerca de seus mundos. E que nos ensinam constantemente também sobre nós mesmos.
Publicado Originalmente em: Tons de Azul
OUTRA SINTONIA
Um dos meus lugares favoritos certamente é a livraria. Várias em Fortaleza, incluindo sebos como o do Geraldo no centro da cidade. Tenho percepções diferentes quando vou à Livraria Cultura, Leitura e Saraiva, cada uma gosto de ir em uma situação/humor específicos.
Sempre li de tudo, creio que como sociólogo e psicólogo tenho de estar por dentro de vários assuntos, mas, claro, tenho minhas predileções e, muitas vezes, meus hiperfocos e manias. No momento obviamente é o Autismo, por questões acadêmicas e de trabalho.
E muita coisa tem saído sobre o tema, tendo tanto ótimos trabalhos quanto descarados caça niqueis dos pais e interessados no assunto. Tem até prateleiras nas livrarias dedicadas exclusivamente ao tema.
Mas essa semana tive uma ótima surpresa ao achar da editora (uma de minhas favoritas) Cia. das Letras o livro Outra Sintonia: A História do Autismo, de John Donvan e Caren Zucker, jornalistas americanos que contam em quase 700 páginas, numa narrativa fascinante, a história do autismo.
Ainda não acabei de ler, mas estou extremamente entusiasmado pela narrativa e quantidade de informações históricas e discussões que me interessam diretamente em termos de saúde mental e educação. Certamente será um dos livros que mais citarei na minha dissertação e demais trabalhos acadêmicos sobre o tema.
Publicado Originalmente em: Tons de Azul
SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS (E VIVOS)
Final de julho, final de férias. Mês amado pelos estudantes, menos os que estão em programas de mestrado como alguns de nós garageanos. Em vez de fotos de viagem temos colocado fotos das pesquisas nos perfis pessoais do Facebook. Mas adoramos estudar, o que pode ser um problema, lol. Preciso estudar mais biologia molecular pra saber a causa desse comportamento.
Mas o mês de julho trouxe-me duas coisas ótimas. Lançamentos de livros dos meus dois escritores favoritos. Oscar Wilde e Neil Gaiman. Não, o Dândi não voltou do além. É que saiu no Brasil a tradução da versão em inglês de O Retrato de Dorian Gray editada direto dos manuscritos de Wilde. Sem as censuras a que foi submetido quando de sua edição original (única que conhecíamos até agora). O lançamento no Brasil é da editora Biblioteca Azul. Já Gaiman lançou O Oceano no Fim do Caminho (Intrínseca), que meu amigo garageano Mauro Vieira leu de um só fôlego, virando uma noite inteira. Legal que foi lançado simultaneamente no EUA e no Brasil. Estamos saindo da periferia.
Um escritor favorito morto. Um escritor favorito vivo. Não são poetas, embora tenham tentado algumas coisas nesse sentido. Formam a minha sociedade inglesa. Wilde era irlandês, mas tudo é Reino Unido para nós ingleses, né Glawber Kiedis?
Wilde infelizmente morreu (mas ainda com senso estético apurado, detestando o papel de parede da espelunca que viveu seus últimos dias). Fico imaginando sua mente brilhante pensando os dias de hoje. Gaiman acompanho através do Facebook e Twitter, os quais ele usa bastante. É legal porque podemos nos sentir próximos. Sei em tempo real algo que ele tá curtindo/pensando/fazendo.
Não li tudo dos dois. De Wilde tenho as obras completas, mas ainda estou no processo. Outras coisas aparecem. Gaiman também tenho tudo que já foi lançado, mas ele é múltiplo. Quadrinhos, livros infantis, juvenis, adultos, e tem até cantado ao lado de sua esposa/gata/louca/cantora Amanda Palmer. Além dos filmes que ele faz e dos que fazem da obra dele. Oscar Wilde também tem versões. Só de filmes de O Retrato de Dorian Gray têm três. E várias versões em quadrinhos das obras. Compro tudo. Leio/vejo quase tudo. Tem até o livro Oscar Wilde para Inquietos. Por que não tive essa ideia antes? Lol.
Vale a pena, portanto, pegar as economias da caixinha da gaveta ou pedir dinheiro pra avó. Dois autores charmosos no estilo literário e no estilo de vida. Adoro isso, afinal eu não consigo separar autor e obra. Creio que estão ligados. Quero ser assim quando crescer. Que alguém diga o mesmo de mim e de meus livros. E com o hoje é o dia do escritor, falar dos meus dois favoritos torna o mês de julho ainda melhor.
LANÇAMENTO DA COLEÇÃO DE LITERATURA DO PAIC
Lançamento da Coleção de Literatura do PAIC 2012 - Secretaria de Educação do Ceará na Assembleia Legislativa, no dia 05 de julho último. Meu livro Quero Meu Cabelo Assim, faz parte da coleção. Da coleção 2011 faz parte Café Com Pão, Bolacha Não.
LANÇAMENTO DO LIVRO QUERO MEU CABELO ASSIM
Saiu meu novo livro infantil pela Secretaria de Educação do Ceará, através do PAIC. Os livros são destinados aos programas da Secretaria, distribuídos em todas as escolas do Estado, com tiragem de 30 mil exemplares. Quero Meu Cabelo Assim faz parte da coleção 2012, que está sendo distribuído este ano. Em 2011 Café Com Pão Bolacha Não também com tiragem de 30 mil exemplares foi distribuído nas escolas ano passado. A ideia para Quero Meu Cabelo Assim surgiu a partir de um post anterior aqui do blog: O Cabelo de Pedro.
X BIENAL DO LIVRO DO CEARÁ
Estive presente na X Bienal Internacional do Livro do Ceará, realizada entre os dias 08 e 18 de novembro de 2012, lançando meus livros infantis publicados pelo Instituto Maria Ester. Aproveitando o tema da bienal deste ano, Padaria Espiritual, lançamos a segunda edição de Café com Pão, Bolacha Não. Anteriormente publicado pela Secretaria de Educação do Ceará (SEDUC), com tiragem de 30 mil exemplares e distribuição em todas as escolas públicas do Estado. No estande da SEDUC todos os dias foram realizadas oficinas para as crianças utilizando o Café com Pão Bolacha Não, aproveitando também o tema.
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